domingo, 24 de abril de 2011

Harmonização de Ambientes



Limpeza e Harmonização de Ambientes - Técnicas simples

Por: Bruno J. Gimenes

Técnicas Simples de Limpeza e Harmonização de Ambientes

A seguir técnicas simples de limpeza e harmonização que podem ser utilizadas separadamente ou combinadas. Comece já e você notara a diferença instantaneamente.

-Utilize cristais específicos por toda a casa. Cristais de quartzo rosa, branco ou verde e ametistas, servem para praticamente tudo.

-Utilização de spray?s polarizadores, vaporizadores com ervas, defumadores, aromatizadores, incensos, etc. Crie uma rotina diária de aplicar esses preparados no ambiente, pois eles elevam o psiquismo do local com muita rapidez.

-Realizar a mentalização diária com a luz violeta. Mentalizar luz violeta passando por todos os cômodos da casa, em seguida a luz branca e selando com luz dourada. Faça isso no mínimo quando acorda e quando vai dormir.

-Faça uma proteção psíquica na sua casa, imaginando que está envolvida por uma pirâmide de luz. As cores fluem de acordo com sua intuição. Pratique isso juntamente com a limpeza, todos os dias, no mínimo de manha e noite.

-Invocar a presença dos Anjos e Arcanjos. Mentalize que seu lar ou ambiente é envolvido por presenças divinas. Crie isso em sua mente, já é o suficiente. Reze de acordo com sua crença, peça proteção e paz.

-Colocar som ambiente no local, utilizando músicas com sons da natureza, principalmente com ruídos de água, cachoeira, ou rio. Deixe essa musica tocando em volume agradável, mesmo quando não tiver ninguém no local.

-Utilize SCAP´s e símbolos radiestésicos devidamente sintonizados.Para essa prática é importante que você tenha conhecimento em radiestesia.

-Faça uso de plantas nos interiores dos ambientes. Os vegetais são nossos aliados e atuam com eficiência na elevação do psiquismo.

-Use de fontes energéticas de água, principalmente nos cantos com menos circulação de energia (por exemplo embaixo de escadas).

-Use as cores adequadamente. As cores são muito eficientes, mas precisam ser bem entendidas, para não gerar desequilíbrios. A cor verde é muito adequada para quase tudo. O vermelho deve ser muito bem estudo, já que pode gerar grande ativação e estímulo.

-Se você conhecer outras técnicas, como por exemplo a limpeza energética pela radiestesia, inclua junto. A combinação de diferentes técnicas potencializa o efeito.

-Colocar bibelôs, cata-ventos, mensageiros do vento e sinetas dispersos no ambiente.

-Periodicamente borrifar água com sal grosso na proporção de um litro d´água para duas colheres de sopa de sal grosso, aplicando no teto, parede e chão.

-Rezar, meditar no local pedindo paz, luz, harmonia e proteção, fazer isso no mínimo uma vez ao dia.

-Fazer ancoragem de reversores psíquicos nos locais necessários (ancorar luzes, proteção ou símbolos de Reiki nos mensageiros dos ventos).

-Outras formas intuídas, desde que tratadas com respeito e cuidado, sendo devidamente estudadas ou conhecidas as suas reações.

Reversores psíquicos

Escolha um local da casa de sua preferência. Utilize para esse fim, um amuleto, cata vento, mensageiro dos ventos, um quadro especial, etc.

No primeiro dia, toque no objeto, já posicionado no local que você escolheu, faça uma oração, afirmando que esse ponto será um gerador de energia positiva em sua casa. Mentalize e invoque a presença dos seres de luz que você confia, imagine cores, visualize, elementos que você entender serem adequados. Você pode imaginar animais como lobos, águias, leões, etc. Crie na sua tela mental, todo esse ambiente, protegido e energizado.

Agora, se você desejar, peça com intenção que vem do coração, que seu lar possa ser um local transmissor e irradiador de beçãos. Coloque a sua casa a disposição, para que o plano espiritual possa usa-la para ajudar a transmitir vibrações curativas, abençoadas. Deseje muito que isso aconteça.

Toque firme 3 vezes no objeto. Agradeça.

Faça essa prática por mais 2 dias em seguida. A partir disso, você terá ativado em sua casa, um reversor psíquico, um elemento que vai lhe ajudar muito na elevação e manutenção do psiquismo do seu lar ou ambiente que desejar.

Depois dos 3 dias, sempre que você tocar no objeto, a energia mentalizada sempre se dissipará pelo ambiente.

Mesmo assim, é importante, uma vez por mês ao menos, reforçar a ancoragem do reversor. Para isso faça as mesmas mentalizações, no entanto apenas por um dia.

Não há limites para o número de reversores.

Uso da energia das plantas como alternativa para limpeza e harmonização de ambientes

Compostos Fitoenergéticos

Eliminar a melancolia e a tristeza do local:
Chá verde, chapéu-de-couro, carobinha, maracujá, losna e marmelo.

Equilíbrio energético para locais com grande circulação de pessoas (escolas, comércios, órgãos públicos, hospitais, creches, entre
outros):
Pitangueira, cavalinha, boldo-do-Chile e dente-de-leão.

Gerar criatividade, intuição, novas idéias, estimular o pensamento:
Maracujá, cravo-da-Índia e marmelo.

Gerar esperança, motivação, força e vontade:
Maracujá, cáscara-sagrada, hibisco e gervão.

Gerar paz no lar, harmonia e entendimento entre as pessoas:
Marcela, maçã, quebra-pedra e aipo.

Gerar serenidade e leveza:
Laranjeira, alfazema, bardana, hipérico e erva-de-bicho.

Gerar um ambiente meditativo e de reflexão:
Quitoco, ginseng, chapéu-de-couro, hortelã-levante e ipê-roxo.

Limpar e proteger energeticamente:
Canela, erva-de-bicho, louro, boldo-do-chile e ipê-roxo.

Melhorar o relacionamento do casal
Gengibre, camomila, jasmim, guaco e ipê roxo.

Fonte:

-Textos: Apostila do Curso de Limpeza e Proteção Energética de Ambientes Luz da Serra.

-Fórmulas: GIMENES. Bruno J. ? Fitoenergética, A Energia das Plantas no Equilíbrio da Alma. Nova Petrópolis, 2009 ? 3ª Ed. Luz da Serra Editora.

Por: Bruno J. Gimenes



Retirado do site www.luzdaserra.com.br



Rita de Cássia Tocchini Gregório

O psiquismo do ambiente induzindo atitudes e emoções


O psiquismo do ambiente induzindo atitudes e emoções

Toda energia tem uma vibração. A identidade desta vibração é a freqüência em que ela vibra. Um ambiente apresenta, mesmo de forma invisível e sutil, uma
freqüência característica.

As emoções, pensamentos e atitudes das pessoas que ali vivem se somam às vibrações características dos materiais de construção, móveis, utensílios, bem como a geobiologia do local.

A soma disso tudo gera um produto único, uma resultante. Sendo que o psiquismo é a influência de maior peso nessa soma.

O psiquismo local é uma energia invisível aos olhos físicos, mas totalmente ativa nos níveis mais sutis. Ele fica gravitando sobre as pessoas que ali vivem, estimulando-as a ter atitudes condizentes a essa vibração. Por isso é um forte indutor de comportamentos. Ele tem poder de fazer verter emoções e pensamentos específicos nas pessoas.

Esse é o segredo!
Compreender o psiquismo local de cada ambiente e aprender a modificá-lo positivamente, tornando-o elevado. Assim, mesmo que um dia você chegue em casa, cansado, estressado, irritado, basta que você fique por algum tempo presente nessa atmosfera (que você já teve o cuidado de preparar), e ela o ajudará a mudar sua vibração, fazendo com que se sinta melhor, pois teve sua freqüência alterada, o que quer dizer, influenciada pelo próprio psiquismo.
Essa é a meta, (principalmente, em nossos lares) fazer com que os ambientes se tornem verdadeiras fontes de energia benéfica.

Já o psiquismo de dor, doença e depressão, quando instalados em um ambiente, vão produzir, mesmo nas pessoas mais saudáveis e felizes, vibrações (entenda
como sensações) intensas de infelicidades e dores físicas.

A pergunta a ser feita é: Como está o psiquismo do seu lar ou trabalho? E do seu carro?

Isso é importante, porque o psiquismo é essa energia que gravita em todos os ambientes, mesmo que você não enxergue, ele está presente, ditando a freqüência vibratória do local. Cada lar, cada escritório de trabalho, cada prédio comercial, hospital, delegacia, penitenciária ou escola, têm seu psiquismo próprio, totalmente moldável, plástico.

Lembre-se, o psiquismo denso de um local pode fazer você agir de uma maneira a qual você não gostaria!

Seu lar no plano espiritual

Tudo que existe no plano físico tem um reflexo na dimensão espiritual. Assim como nosso corpo físico apresenta uma extensão espiritual, os ambientes também apresentam. Esses diferentes estados vibráteis estão interligados. Tudo que acontece no físico reflete no espiritual e vice-versa.

Fazendo uma analogia, podemos dizer que uma casa tem sua alma, que é uma estrutura espiritual, moldada com um fluido energético que formata uma definida construção espiritual.

O psiquismo local influencia diretamente essa forma espiritual. A casa espiritual é uma extensão do psiquismo local, porque como dissemos anteriormente, tudo está interligado.

Esse molde espiritual repete aproximadamente o mesmo formato da casa no plano físico, mas é o grande responsável pela aproximação ou distanciamento das energias das dimensões espirituais. Isso quer dizer, que se uma casa tiver seu molde espiritual condensado com um psiquismo elevado, "portas estarão abertas" para as bênçãos divinas. Caso o psiquismo for denso, nefasto, com moral deturpada, "portas estarão abertas" para dimensões também densas do plano espiritual. Nesse último caso, as conseqüências podem ser desastrosas.

Contudo, nossa missão é elevar ao máximo a qualidade do psiquismo de nossos lares, para que possam ser convidativos às forças sutis e angelicais. O plano espiritual utiliza nossas casas como portais de irradiação de energia. Se essas energias serão positivas ou negativas, cabe a nós escolher.

Existem muitos ambientes em que seus moldes espirituais estão repletos de dispositivos de obsessão, parasitas energéticos e refletores extra-físicos de energias densas. Sendo o agente causador principal a negligência às atitudes cristãs e atos falhos desprovidos de consciência espiritual.

Texto enviado pela querida Rita de Cássia T. Gregório



Bruno J. Gimenes

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Vampiros de Energia


Em algum momento da sua vida você já deve ter ido a algum lugar ou conversado com alguém que a deixou para baixo, sem ânimo, triste, sem vontade de fazer nada... “Quem carrega ódio, irritação e inveja dentro de si acaba transmitindo esse tipo de sentimento para quem está próximo”, explica Márua Pacce, coordenadora do Núcleo de Yoga Ganesha, de São Paulo. “O mesmo acontece quando você visita uma pessoa que está doente e, portanto, com a energia estagnada. Você sai de lá desvitalizado.” Mas esses sentimentos só tomam conta quando o Manipura Chacra, terceiro centro de energia do corpo, situado na região do umbigo, não está fortalecido. “Ele é a porta de entrada para as emoções. Tudo de bom ou ruim que sentimos entra por aí”, explica Márua. Há diversas formas de blindar esse chacra, também conhecido como o do plexo solar, e a visualização é uma delas: tente imaginar um zíper que se fecha da área genital até o umbigo. Outra dica é ter um girassol sempre por perto. Ou mesmo dar a flor para quem você suspeita não ser 100% do bem. “Essa flor é o símbolo do Sol. Ele faz girar a energia que está estagnada, deixando o ambiente mais prazeroso”, informa Márua. Como a cor desse centro é o amarelo, também vale à pena investir em uma peça ou acessório desse tom.

DOS “SAPOS” Você pode intoxicar seu organismo de diversas formas engolindo os famosos sapos. “Quando não expressamos o que vai dentro de nós, estamos bloqueando nossa energia vital”, constata Márcia de Lucca, do Centro Integrado de Yoga, Meditação e Ayurveda (Ciyma), de São Paulo. “Deixar de expressar os sentimentos é uma forma de intoxicação. Corpo que aprisiona energia acaba adoecendo.” Calma, você não precisa sair por aí sendo o “supersincero” e brigar ou tirar satisfações com todo mundo. Deve aceitar, identificar e extravasar esse sentimento de outra forma. “Sem emoções negativas, ficamos saudáveis e felizes”, observa Márcia. Há sete passos para você fazer uma faxina interna e expulsar os sapos. Siga-os sempre que necessário:

Recarregue a pilha e viva bem Texto • Renata Menezes 1. Dê “nomes aos bois”: é preciso saber identificar o sentimento: raiva, rejeição, rancor, tristeza, culpa, inveja...

2. Localize-o no corpo: a angústia se manifesta através de sintomas físicos como aperto no peito, dor de estômago ou na garganta. Já a raiva leva à contração dos músculos da face, mesmo que involuntariamente.

3. Assuma suas emoções: dizer para você mesma que está com raiva, inveja ou ciúme de alguém já é meio caminho andado para se libertar das emoções negativas. Só não vale cultivá-las.

4. Aceite seu lado sombra. É ter consciência dessa emoção obscura e escrever no papel ou falar na frente do espelho o que está no seu interior. Por exemplo: “Estou com raiva de fulano porque eu quero”. 5. Jogue o sapo para fora: não dá para ficar com isso dentro de você. Extravase. Vale através de esporte, dança, corrida até socar um travesseiro com toda força ou chorar sem parar...

6. Compartilhe o problema: como você minimizou a sua emoção através de um canal físico, agora tem a capacidade de dividir o sentimento. Chegue à pessoa que você está com ódio e converse com ela, assumindo seu lado sombra e não a culpando de nada. 7. Seja compensada pelo bem feito: Parabéns, você conseguiu se livrar do “sapo”. Comemore dando a si mesma um presente, receba uma massagem...

Proteja-se
Quando você perceber que sua bateria está descarregando, cruze suas mãos em cima deste centro ou faça movimentos circulares em volta do umbigo. O contrário também é valido, quando você vai a algum lugar que se sinta bem, por exemplo à praia ou ao encontro de uma pessoa alegre, boa, divertida, que levanta seu astral, imagine o canal aberto para esse sentimento entrar e contagiá-la!

Está precisando dar um upgrade?
Experimente tomar um shake energético. Bata no liquidificador 400 ml de leite, 1 banana, 5 amêndoas e 3 fatias finas de gengibre. Tome todos os dias ou quando sentir que a pilha está ficando fraca.

Páscoa


Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera. A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade. A palavra “páscoa” – do hebreu “peschad”, em grego “paskha” e latim “pache” – significa “passagem”, uma transição anunciada pelo equinócio de primavera (ou vernal), que no hemisfério norte ocorre a 20 ou 21 de março e, no sul, em 22 ou 23 de setembro.

A Páscoa judaica (em hebraico פסח, ou seja, passagem) é o nome do sacríficio executado em 14 de Nissan segundo o calendário judaico e que precede a Festa dos Pães Ázimos (Chag haMatzot). Geralmente o nome Pessach é associado a esta festa também, que celebra e recorda a libertação do povo de Israel do Egito, conforme narrado no livro de Êxodo.

A festa cristã da Páscoa tem origem na festa judaica, mas tem um significado diferente. Enquanto para o Judaísmo, Pessach representa a libertação do povo de Israel no Egito, no Cristianismo a Páscoa representa a morte e ressurreição de Jesus (que supostamente aconteceu na Pessach) e de que a Páscoa Judaica é considerada prefiguração, pois em ambos os casos se celebra uma “libertação do povo de Deus”, a sua passagem da escravidão (do Egito/do pecado) para a liberdade.

De fato, para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar dos antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa.

Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres.




Estes antigos povos pagãos comemoravam a chegada da primavera decorando ovos. O próprio costume de decorá-los para dar de presente na Páscoa surgiu na Inglaterra, no século X, durante o reinado de Eduardo I (900-924), o qual tinha o hábito de banhar ovos em ouro e ofertá-los para os seus amigos e aliados.

Por que o ovo de Páscoa?

O ovo é um destes símbolos que praticamente explica-se por si mesmo. Ele contém o germe, o fruto da vida, que representa o nascimento, o renascimento, a renovação e a criação cíclica. De um modo simples, podemos dizer que é o símbolo da vida.

Os celtas, gregos, egípcios, fenícios, chineses e muitas outras civilizações acreditavam que o mundo havia nascido de um ovo. Na maioria das tradições, este “ovo cósmico” aparece depois de um período de caos.

Na Índia, por exemplo, acredita-se que uma gansa de nome Hamsa (um espírito considerado o “Sopro divino”), chocou o ovo cósmico na superfície de águas primordiais e, daí, dividido em duas partes, o ovo deu origem ao Céu e a Terra – simbolicamente é possível ver o Céu como a parte leve do ovo, a clara, e a Terra como outra mais densa, a gema.

O mito do ovo cósmico aparece também nas tradições chinesas. Antes do surgimento do mundo, quando tudo ainda era caos, um ovo semelhante ao de galinha se abriu e, de seus elementos pesados, surgiu a Terra (Yin) e, de sua parte leve e pura, nasceu o céu (Yang).

Para os celtas, o ovo cósmico é assimilado a um ovo de serpente. Para eles, o ovo contém a representação do Universo: a gema representa o globo terrestre, a clara o firmamento e a atmosfera, a casca equivale à esfera celeste e aos astros.

Na tradição cristã, o ovo aparece como uma renovação periódica da natureza. Trata-se do mito da criação cíclica. Em muitos países europeus, ainda hoje há a crença de que comer ovos no Domingo de Páscoa traz saúde e sorte durante todo o resto do ano. E mais: um ovo posto na sexta-feira santa afasta as doenças.

Por que o Coelho de Páscoa?

Coelhos não colocam ovos, isto é fato! A tradição do Coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.

Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida?

No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa.

Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertililidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas! Assim, os coelhos são vistos como símbolos de renovação e início de uma nova vida. Em união com o mito dos Ovos de Páscoa, o Coelho da Páscoa representa a renovação de uma vida que trará boas novas e novos e melhores dias, segundo as tradições.

Outros símbolos da Páscoa

O cordeiro é um dos principais símbolos de Jesus Cristo, já que é considerado como tendo sido um sacrifício em favor do seu rebanho. Segundo o Novo Testamento, Jesus Cristo é “sacrificado” durante a Páscoa (judaica, obviamente). Isso pode ser visto como uma profecia de João Batista, no Evangelho segundo João no capítulo 1, versículo 29: “Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo”.

Paulo de Tarso (na primeira epístola a Coríntio no capítulo 5, versículo 7) diz: “Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado.“

Jesus, desse modo, é tido pelos cristãos como o Cordeiro de Deus (em latim: Agnus Dei) que supostamente fora imolado para salvação e libertação de todos do pecado. Para isso, Deus teria designado sua morte exatamente no dia da Páscoa judaica para criar o paralelo entre a aliança antiga, no sangue do cordeiro imolado, e a nova aliança, no sangue do próprio Jesus imolado. Assim, a partir daquela data, o Pecado Original tecnicamente deixara de existir.

A Cruz também é tida como um símbolo pascal. Ela mistifica todo o significado da Páscoa, na ressurreição e também no sofrimento de Jesus. No Concílio de Nicea em 325 d.C, Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Então, ela não somente é um símbolo da Páscoa, mas o símbolo primordial da fé católica.

O pão e o vinho simbolizam a vida eterna, o corpo e o sangue de Jesus, oferecido aos seus discípulos, conforme é dito no capítulo 26 do Evangelho segundo Mateus, nos versículos 26 a 28: “Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei, isto é meu corpo. Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos, porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados.“

Por que a Páscoa nunca cai no mesmo dia todos os anos?

O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Concílio de Nicea em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária – conhecida como a “lua eclesiástica”).

A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas.

Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronômico. Mas a seqüência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa “móvel”. De fato, a seqüência exata de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano.

Tabela com as datas da Páscoa até 2020

2011: 24 de Abril
2012: 8 de Abril (Igrejas Ocidentais); 15 de Abril (Igrejas Orientais)
2013: 31 de Março (Igrejas Ocidentais); 5 de Maio (Igrejas Orientais)
2014: 20 de Abril
2015: 5 de Abril (Igrejas Ocidentais); 12 de Abril (Igrejas Orientais)
2016: 27 de Março (Igrejas Ocidentais); 1 de Maio (Igrejas Orientais)
2017: 16 de Abril
2018: 1 de Abril (Igrejas Ocidentais); 8 de Abril (Igrejas Orientais)
2019: 21 de Abril (Igrejas Ocidentais); 28 de Abril (Igrejas Orientais)
2020: 12 de Abril (Igrejas Ocidentais); 19 de Abril (Igrejas Orientais)
No final das contas, a Páscoa é mais um rito de povos antigos, assimilado pela Igreja Cristã de modo a impor sua influência. Substituindo venerações à natureza (como no caso da Lua ou do Equinócio, tipicamente pagãs) por uma outra figura da mitologia, tomando os siginificados do judaísmo, os símbolos celtas e fenícios, remodelando mediante os Evangelhos e dando uma decoração final, criou-se um “ritual colcha de retalhos”.

Fontes: "Programa Vida Inteligente", Internet